Saudade pulsante no peito, ao compasso deste sopro de saudade. Mansamente...
Não, agora não. Abrupta como a chuva batendo na vidraça.
Fria.
Brusca. Como a saudade que escorre em veias de sangue gélido.
Preciso do calor dos teus beijos. Do afago dos teus braços. Cálidos como o sol que se pressente. Sol enganador em turvas passagens frias. Mas não. Não.
Teus braços são quentes e neles me refugio.
Vejo-te e revejo-te na luz do meu caminho.
Encontro-te nas árvores que dançam...os teus olhos confundidos com a terra.
Adivinho o som dos teus passos. Em sorrisos feitos luz.
Tu és o verde dos campos. O céu turvado em cinza.
És tudo. E tudo sem nada seres.
Dói a saudade. E não sei se bate a chuva lá fora ou cai no meu coração. Não sei se escorre nos vidros ou sangra dentro do peito.
Sei que, saudades de te ver, doem mais que saudades de te não ver.
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